CHIMITE
Texto: Sinvaline Pinheiro publicado originalmente em www.overmundo.com.br/overblog/chimitewww.overmundo.com.br/overblog/chimite
Dentre as manifestações folclóricas existentes em Goiás, está a dança chimite, pouco conhecida no Brasil. Chimite foi o nome que decidi adotar, bem brasileiro mesmo como é a dança, nada de estrangeirismos como diz Suassuna. Como não existe bibliografia a respeito, fui conversando com as pessoas mais velhas e coletando informações sobre o chimite. Ninguém tem um depoimento firme sobre essa manifestação, só sabem que aprenderam com os pais, os avós e nunca se interessaram em saber de onde surgiu.
Até parece piada, mas o Seu Gabriel (87 anos de idade) me contou que um general inglês ou alemão, ele não sabe ao certo, inventou a dança nos acampamentos dos soldados durante a II Guerra Mundial:
Assim ele conta:
- Inquanto os sordados dançava o forró, o general ficava brincano cum o revorve marca Shimith, e o movimento do tambor do revorver pra la e pra cá fez com que inventasse os pulinhos do chimite.
Outro depoimento do Seu Joaquim também não deixa muito claro a origem da dança:
- Ah minina esse chimite nois dança desde piqueno... Nois aprendeu cum nosso pai que era baiano, ele dizia que na Bahia prus lado de Xique-Xique o povo sempre dançou o chimite.
Segundo pesquisa da professora Andréa Luiza Teixeira e do professor Altair Sales Barbosa da Universidade Católica de Goiás, esse ritmo é bem popular no interior da Bahia e em todo o Nordeste brasileiro.
Segundo eles, o chimite é uma dança contemporânea do "for all", ou forró, na época da Segunda Guerra. Ela teria sido inventada no Rio Grande do Norte por um general de nome Schimidt e foi instituída para a diversão dos soldados nos anos 40, na base militar
De acordo com estes pesquisadores, este ritmo se popularizou no nordeste e ganhou várias formas se juntando aos ritmos locais levando o nome de Schmidt em homenagem ao seu criador o general Schmidt.. Dependendo da região a dança sofre algumas mudanças. Na Bahia é uma dança solta, já em Goiás é dançada por pares. O chimite é uma seqüência de pulos para frente e para trás, marcados entre o forró, ao som da sanfona. É um ritmo ágil de passos ordenados que requer grande agilidade dos dançarinos.
Em Goiás, na cidade de Uruaçu, o Grupo de Folclore Serra da Mesa sob minha coordenação, tenta preservar a dança do chimite, divulgando-a em eventos festivos, inclusive com participação das escolas e universidades, no sentido de pesquisar mais sobre essa manifestação. Esse grupo é composto por pessoas na faixa etária de 15 a 90 anos de idade, e já algumas escolas estão formando grupos com crianças, que aprendem rapidamente os passos.
O chimite é dançado sob o ritmo de sanfona, aqui em Uruaçu é com uma tradicional pé-de-bode executada pelo sanfoneiro Vivi, que preserva essa sanfona há 53 anos e segundo ele, quando a adquiriu já era bem velha.
O chimite tem feito muito sucesso em todos os lugares onde foi apresentado. É um ritmo contagiante, assim que começa o toque, todos começam a dançar.
Até parece piada, mas o Seu Gabriel (87 anos de idade) me contou que um general inglês ou alemão, ele não sabe ao certo, inventou a dança nos acampamentos dos soldados durante a II Guerra Mundial:
Assim ele conta:
- Inquanto os sordados dançava o forró, o general ficava brincano cum o revorve marca Shimith, e o movimento do tambor do revorver pra la e pra cá fez com que inventasse os pulinhos do chimite.
Outro depoimento do Seu Joaquim também não deixa muito claro a origem da dança:
- Ah minina esse chimite nois dança desde piqueno... Nois aprendeu cum nosso pai que era baiano, ele dizia que na Bahia prus lado de Xique-Xique o povo sempre dançou o chimite.
Segundo pesquisa da professora Andréa Luiza Teixeira e do professor Altair Sales Barbosa da Universidade Católica de Goiás, esse ritmo é bem popular no interior da Bahia e em todo o Nordeste brasileiro.
Segundo eles, o chimite é uma dança contemporânea do "for all", ou forró, na época da Segunda Guerra. Ela teria sido inventada no Rio Grande do Norte por um general de nome Schimidt e foi instituída para a diversão dos soldados nos anos 40, na base militar
De acordo com estes pesquisadores, este ritmo se popularizou no nordeste e ganhou várias formas se juntando aos ritmos locais levando o nome de Schmidt em homenagem ao seu criador o general Schmidt.. Dependendo da região a dança sofre algumas mudanças. Na Bahia é uma dança solta, já em Goiás é dançada por pares. O chimite é uma seqüência de pulos para frente e para trás, marcados entre o forró, ao som da sanfona. É um ritmo ágil de passos ordenados que requer grande agilidade dos dançarinos.
Em Goiás, na cidade de Uruaçu, o Grupo de Folclore Serra da Mesa sob minha coordenação, tenta preservar a dança do chimite, divulgando-a em eventos festivos, inclusive com participação das escolas e universidades, no sentido de pesquisar mais sobre essa manifestação. Esse grupo é composto por pessoas na faixa etária de 15 a 90 anos de idade, e já algumas escolas estão formando grupos com crianças, que aprendem rapidamente os passos.
O chimite é dançado sob o ritmo de sanfona, aqui em Uruaçu é com uma tradicional pé-de-bode executada pelo sanfoneiro Vivi, que preserva essa sanfona há 53 anos e segundo ele, quando a adquiriu já era bem velha.
O chimite tem feito muito sucesso em todos os lugares onde foi apresentado. É um ritmo contagiante, assim que começa o toque, todos começam a dançar.
Texto: Sinvaline Pinheiro publicado originalmente em www.overmundo.com.br/overblog/chimitewww.overmundo.com.br/overblog/chimite
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